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22-24 de Setembro de 2022 - Assis

22-24 de Setembro de 2022, Assis

"The Economy of Francesco"

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publicada hoje a carta com a qual o Papa Francisco convoca jovens economistas, empresários e empresárias, em Assis para propor um pacto para uma nova economia. A economia de comunhão participa da Comissão Organizadora do evento em conjunto com a diocese e o Município de Assis e o Instituto Serafico.

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#EoF - Impacto social medido na América Latina

#EoF: histórias - o economista colombiano José Oscar trabalha em modelos econométricos com o objetivo de direcionar os investimentos: do combate à produção de cocaína à produção de energia solar nas favelas

por Paola Dal Vecchio

publicado no site Avvenire em 3/01/2022

«Quando li a carta do Papa para a Economia de Francisco (EoF) pela primeira vez, senti-me pessoalmente desafiado. Ele dizia: vocês economistas são responsáveis pelas mudanças estruturais para garantir que ninguém seja deixado para trás. Para que aqueles que parecem estar condenados à exclusão sejam o motor para resolver problemas e sair deles, em um mundo onde as desigualdades continuam a aumentar». José Oscar Henao Monje, economista colombiano com mestrado e tese de doutorado (em andamento) na Argentina, veio para a comunidade latino-americana EoF como pesquisador principal do Programa Internacional de Democracia, Sociedade e Novas Economias (Pidesone) da Universidade de Buenos Aires.

«Com a diretora Cristina Calvo - lembra - trabalhamos nos últimos sete anos para fortalecer as organizações da sociedade civil, tanto como uma contribuição para os objetivos de desenvolvimento sustentável, quanto como ferramentas para a tomada de decisões. Analisando, por exemplo, os retornos sociais dos investimentos, para garantir o uso eficiente de recursos escassos, e resultados que geram maiores benefícios para as famílias, indivíduos ou comunidades em condições vulneráveis». A adesão à Economia de Francisco foi, para José Oscar, «a oportunidade de realizar um sonho que vinha sendo cultivado desde a infância», que nasceu das preocupações daqueles que "sofreram muito" com a iniquidade. «Eu aproveitei uma oportunidade - reflete ele - e sinto uma co-responsabilidade de ajudar os outros». Ele faz isso também graças à sua experiência acadêmica na Pontifícia Universidade Católica da Argentina, «orientada - explica - para o uso de métodos econométricos, ferramentas aplicadas ao mercado de trabalho, às desigualdades, para contribuir na elaboração de políticas públicas, sociais e comunitárias que reduzam as lacunas existentes».

Atualmente ele participa de projetos da EoF na Colômbia e na Argentina e faz parte da Comissão Acadêmica da Rede Latino-Americana, que juntamente com grandes instituições acadêmicas organizou, entre outras coisas, o primeiro congresso sobre os desafios éticos para uma economia solidária de desenvolvimento social na região. Com a Cáritas Colômbia, o economista promoveu a implementação metodológica e territorial da análise da governança e dos recursos comuns na região de Catatumbo, no norte da Colômbia, na fronteira com a Venezuela. «Uma área de conflito armado, tráfico ilegal e produção de cocaína". O objetivo era ativar a participação cidadã, para que pudessem promover seus próprios projetos comunitários, incluindo a abertura de estradas para comercializar seus produtos agrícolas ou melhorar as fontes de água».

No Brasil, José Oscar está engajado com dois grupos de pesquisa. «Um envolve dois pesquisadores de São Paulo, que estão trabalhando para levar a tecnologia da energia solar às favelas onde a eletricidade, fornecida pelo setor privado e inacessível devido aos altos custos, é muitas vezes roubada com conexões ilegais e efeitos adversos, muitas vezes fatais». No processo de formulação, ele explica,«um segundo grupo da Aldeia Energia e Pobreza da EoF está participando, com a economista argentina Cristian Varela, que pretende replicar a experiência na zona amazônica onde ela está instalada». Como responsável pelo Observatório de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria da Cáritas para América Latina e Caribe, o economista também projetou «uma metodologia estatisticamente muito robusta para verificar como as agências nacionais da Cáritas contribuem para a realização das metas de desenvolvimento sustentável». Ele espera finalizar um relatório intermediário em junho e o relatório final em dezembro de 2022. «Estamos usando dois softwares de análise de dados muito potentes - resume José Oscar -. Um deles nos permite gerar painéis de resultados para conectá-los na rede, para que qualquer pessoa possa entrar na página da Cáritas e ver como, por exemplo, o do Peru contribui para as Metas de Desenvolvimento Sustentável ou como os regionais estão avançando em direção às metas de pobreza ou fome zero. E estamos em diálogo com a Cáritas Internacional para aplicar a metodologia globalmente».

De fato, o jovem novo pai de um menino de 9 meses de idade confessa que sua paixão por colocar em prática seus talentos em econometria decorre da vontade de contar coisas e de projetar ferramentas para medi-las. «Durante a pandemia, escrevi um artigo que gostaria de publicar sobre uma metodologia que mede de forma multidimensional as boas práticas inter-religiosas para o desenvolvimento sustentável», declara ele. Para isso, ele projetou um indicador multidimensional aplicado atualmente «por 23 associações religiosas, incluindo o Centro Regional Ecumênico de Aconselhamento e Serviços Creas na Argentina, a Igreja Metodista da Bolívia, a Cáritas do Uruguai, o movimento Suma Fraternidad focolare na Argentina e o grupo do Brasil». Como se isso não fosse suficiente, José Oscar está atualmente concluindo sua tese de doutorado. O tema? O impacto do processo de paz das Farc na pobreza multidimensional na Colômbia. «A minha hipótese -explica ele - é poder explicar aos que duvidam da paz que uma das principais variáveis para reduzir a pobreza rural é a de-escalada do conflito».

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