Persone e imprese che attivano processi di comunione.
Idee e pratiche per un agire economico improntato alla reciprocità e all’accoglienza.
Un ambito di dialogo e di azione per chiunque voglia impegnarsi per una civiltà più fraterna guardando il mondo a partire dagli esclusi e dalle vittime.
por Francesco Tortorella
do Relatório EdC 2014-2015, sobre "Economia de Comunhão - uma nova cultura" n.42
Quando a colaboração entre a EdC e AMU(Azione per un mondo unito) se intensificou, dez anos atrás, as "ajudas" fornecidas para as pessoas em necessidade no mundo estavam relacionadas com o acesso a educação e assistência às necessidades básicas (alimento, assistência médica, moradia).
Desde o início, o objetivo principal da colaboração tem sido a de combater a pobreza, visando criar empregos, trabalho digno e estável. Um objetivo ambicioso e complexo que, ao contrário da assistência, exige muita competência humana e profissional para gerenciar os projetos e acompanhar os beneficiários, mesmo em um caminho de protagonismo e reciprocidade.
Desse modo, nos últimos anos, reforçamos as capacidades de projeção de algumas organizações locais inspiradas na EdC. É um trabalho que está dando os seus frutos. Em 2015 foram acompanhados 11 projetos em curso, que estão criando 350 postos de trabalho, com um investimento total de 500.000 euros.
No Brasil, em um antigo latifúndio onde trabalhavam famílias descendentes de ex-escravos africanos,cuidamos da transformação da produçãoagrícola em agricultura biológica
familiar, iniciando a transformação de fruta em doces e artesanato a partir de matérias-primas vegetais. O negócio envolve agora cerca de 25 famílias e é coordenada pela ONG local Instituto Mundo Unido.
Ainda no Brasil, temos trabalhado para criar um escritório de projetos no seio da Associação Nacional Para uma Economia de Comunhão (ANPECOM). O
treinamento de pessoal, elaboração dos regulamentos e a criação de um fundo de Reciprocidade local permitiu este ano lançar o Programa de Fortalecimento de Empresas Inclusivas e de Comunhão: um novo instrumento para incentivar e reforçar empresas que favoreçam a inclusão económica de pessoas desfavorecidas. Cada ano serão selecionados os melhores projetos, que serão acompanhados por profissionais da ANPECOM e parcialmente financiados com
os lucros das empresas EdC no mundo.
Na Argentina, o primeiro projeto de turismo sustentável e solidário do país está envolvendo 83 famílias de 5 comunidades indígenas em uma extraordinária
experiência de comunhão. Com eles estamos adaptando as moradias e fornecendo os conhecimentos técnicos necessários para acolher turistas, melhorando a produção
agrícola e de artesanato, de modo a obter um rendimento digno para as famílias envolvidas. A Fundación Comisión Católica Argentina de Migraciones é a responsável pelo projeto.
Na Bolívia, começámos um Fundo de Microcrédito destinado a pessoas que não têm acesso ao crédito bancário normal, gerido pela Fundación UniSol em cooperação com a comissão EdC local. O projeto é complementado por cursos de formação, aconselhamento e acompanhamento para reforçar a atividade laboral e adquirir as necessárias competências de gestão: até à data foi financiado o lançamento e a consolidação de aproximadamente 40 microempresas.
No Paraguai está terminando o projeto de reforço de pequenas empresas familiares, em colaboração com a Asociación Civil UniPar e a comissão EdC local. Cuidando dos órgãos de administração, formação em gestão, a melhoria dos equipamentos e dos locais e potenciar a comercialização foi possível obter uma melhoria da qualidade de vida das famílias envolvidas, permitindo a seus filhos estudar e aos pais cuidar e melhorar suas moradias.
Em Cuba apoiámos a criação da cooperativa de aconselhamento Gestar, como incubadora ao serviço de novas empresas. A primeira experiência de incubação já realizada foi a da criação de uma fazenda biodinâmica.
Nas Filipinas continua a inserção no trabalho de cerca de vinte crianças de rua, através da produção de tapetes e adereços de alta qualidade para o mercado interno e internacional.
E depois há também a pobreza na Europa, o que, neste momento histórico tem principalmente a face dos desempregados e refugiados.
Em Portugal, iniciamos um projeto de orientação para o trabalho, com apoio psicológico, aconselhamento jurídico e administrativo para o arranque de microempresas, encontro entre a procura e a oferta de serviços para cuidados pessoais, espaços de incubação para pequenas atividades artesanais, para um total de cerca de 50 beneficiários. O projeto é coordenado pela ONG local AMU-Portugal e é realizada na sede do Polo EdC.
Na Itália está iniciando um projeto inovador de integração sócio laboral para 50 jovens menores em condições de extrema exclusão, refugiados desembarcados na Sicília sem
família e italianos. Eles frequentarão cursos profissionais e estágios laborais, com o acompanhamento de psicólogos
e educadores e com o apoio de uma rede nacional de famílias e de empresas. O gestor local do projeto é a cooperativa EdC Fo.Co. será a responsável local do projeto, com a participação da AFN Azione per Famiglie Nuove, organização sem fins lucrativos. Ainda na Itália, em colaboração com a AIPEC, apoiamos na Campania a requalificação profissional de pessoas afetadas por dependências, dentro de um percurso de reabilitação comunitário de agricultura social gerido pela Cooperativa Demetra. Em Gênova, por sua vez, estamos apoiando o programa da Associazione Città Fraterna, organização sem fins lucrativos de assistência às famílias daqueles que perderam seus empregos, a fim de acompanhá-los na requalificação profissional e na reinserção laboral.
Finalmente, durante 2015, financiamos 193 bolsas de estudo e assistência básica para 495 famílias em 11 países em todo o mundo.
Chiara Lubich
«Ao contrário da economia consumista, baseada numa cultura do ter, a economia de comunhão é economia da partilha...
A nova revolução para a pequena empresa.
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