Visão sobre a Pobreza

O primeiro motivo do nascimento e da existência da Economia de Comunhão é a pobreza: De fato, a EdC nasce como tentativa de resposta aos enormes contrastes econômicos e às desigualdades que caracterizam a sociedade contemporânea, com o objetivo de torná-la mais justa e fraterna.

A EdC não pretende eliminar a pobreza tal como ela é, mas antes combater a “miséria”, palavra que descreve a forma de pobreza “sofrida” ainda por milhões de pessoas no mundo, através da valorização de uma outra forma de pobreza, a “escolhida” por empresários, consumidores, cidadãos… que decidem renunciar a algo de próprio, usar os bens de maneira sóbria, escolhê-los responsavelmente, no conceito que “os bens […] tornam-se […] estradas de felicidade somente se forem compartilhados com os outros” (Bruni 2004)

Nesta perspectiva, a miséria, proveniente da falta de bens materiais, e a possibilidade de uma sua resolução, estão estritamente ligadas à promoção de uma série de outras condições (a educação, a saúde, o trabalho, uma casa…) que fazem com que um ser humano “floresça”.

Entre estas condições destaca-se, especialmente, a qualidade dos relacionamentos que se vivem: de fato, as relações na visão da EdC são entendidas como um capital fundamental para o desenvolvimento humano.

Esta ideia implica ainda um modo original de pensar nas estratégias de combate à miséria, atuadas nos projetos que a EdC apoia e promove: esses são delineados para evitar a instauração de formas de ajudas assimétricas, - como muitas vezes aconteceu na história – nas quais tem alguém que tem e que dá a alguém que não tem, marcando um estado de inferioridade e alimentando, normalmente, dinâmicas de dependência.

As estratégias de combate à pobreza atuadas pela EdC, procuram, acima de tudo, valorizar dinâmicas de reciprocidade, onde alguém pode oferecer a riqueza da qual é portador, colocando todos no mesmo nível de igual dignidade: irmão, membros de uma mesma família.

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#AMU - Emergência na Ucrânia: a chegada da ajuda humanitária

A guerra na Ucrânia continua e a situação evolui a cada hora. A arrecadação da Coordenação do Movimento dos Focolares, AMU e AFN para apoiar as ações da Caritas-Spes Ucrânia também continua. As atualizações vêm de Mira, uma focolarina eslovena que vive na Ucrânia e trabalha para a Caritas-Spes.

fonte: Amu

8 de março de 2022 - Trinta e quatro centros da Caritas-Spes estão operando atualmente em Odessa, Berdyansk, Kharkiv e Kiev e estão principalmente empenhados em receber, preparar e distribuir a ajuda humanitária recebida. Hoje chegaram quase 160 toneladas de alimentos, roupas, produtos de primeira necessidade e medicamentos. Nos escritórios da Cáritas, eles são armazenados, classificados, embalados e enviados para as diferentes missões que os distribuem à população. Graças também a esta atividade, estima-se que o número de pessoas assistidas ultrapassa 29.500. Destes, cerca de 4.600 pessoas (incluindo 1.090 crianças) foram acomodadas em abrigos mais seguros.

Em Zhytomyr chegaram três cargas humanitárias com um peso total de 60 toneladas, contendo também fraldas e alimentos para as crianças. Aqui a Caritas-Spes também apoia hospitais e clínicas pediátricas e a Casa da Misericórdia que abriga 29 pessoas (14 idosos, 15 funcionários).

No momento, graças à chegada das ajudas, também é possível distribuir medicamentos: o centro social de Kiev cuidou dos desalojados que aguardavam os trens de evacuação. AMU EmergenzaUcraina 05 ridOutras doações chegaram em Tarasivskyi e Boyarskyi.

Continua a atenção às mães, às crianças e aos idosos

Na Vila para as crianças de Yablunytsia Caritas-Spes fornece 3 refeições por dia, medicamentos e artigos de higiene para as 200 pessoas deslocadas internamente (principalmente mães com crianças e idosos) e os 30 funcionários que cuidam delas.

Quatro das 11 casas de família foram evacuadas, levando cerca de 100 pessoas para a fronteira com outros países ou para áreas internas mais seguras. Outros 7 orfanatos do tipo familiar, patrocinados pela Missão e que abrigam 81 crianças, agora estão seguros. Nos outros, a Cáritas continua a fornecer alimentos e remédios.
Desde o início da intervenção militar, Lviv recebeu 80 toneladas de remessas humanitárias que foram direcionadas às paróquias da RCCiU nas áreas afetadas. No total, 10.000 pessoas foram ajudadas.

A Caritas de St Martíno (Caritas-Spes Zakarpattia) recebeu 293 pessoas (em Mukachevo e Vynogradovo) e forneceu alimentos para os refugiados (350 pessoas por dia) na fronteira.

 
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